Moradores vão apresentar pedido de ajuda na Câmara de Vereadores

Comunidade do Bairro São Basílio Magno reúne mais de 160 assinaturas em abaixo-assinado que reivindica controle de inundações

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Atualizado há 10 anos

Por Mariana Honesko

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(Foto: Arquivo Pessoal).

O documento está pronto. Nele, moradores do Bairro São Basílio Magno, de União da Vitória, reivindicam uma intervenção nas vias que sofrem com inundações. O problema tem cerca de dois anos e é rotineiro: basta chover com intensidade para que as ruas transformam-se em riachos e imóveis sejam invadidos pela água de cor escura.

Conforme o grupo que lidera o movimento, toda a documentação, que reúne reportagens sobre o local, imagens e mais de 160 assinaturas, será apresentado aos vereadores tão logo o recesso da Câmara Municipal de União da Vitória termine. A mesma “pasta” deve chegar ao Ministério Público e à prefeitura também.

Entenda o que ocorre no local

saobasilio-abaixoassinado-uniaodavitoria2Há dois anos, água e esgoto entram com facilidade e frequência em quatro ruas do trecho que começa próximo do Centro Universitário da Cidade de União da Vitória (Uniuv) e chega à casa de número 920. Nas duas quadras afetadas, há oito pontos comerciais, mais de 50 empregos diretos e outras 80 famílias moradoras. Segundo os moradores, as inundações tornaram-se mais constantes desde que as obras de recuperação da galeria em Porto União foram concluídas.

Como o bairro fica próximo da divisa de municípios, a intervenção terminou nos trilhos, um dos marcos de limites. Ocorre que nos dias de chuva, a água que vem na nova tubulação não é suportada pelo sistema em União da Vitória. O resultado é sempre catastrófico: casas inundadas, móveis perdidos e pouca mobilidade.

A comunidade espera resposta da prefeitura, que já garantiu a construção no local da maior galeria da cidade. Mas, por falta de recursos, o projeto segue no papel. O investimento custaria mais de R$ 1,5 milhão.

As águas de março, abril, junho…

A situação inconstante que vivem os moradores foi registrada por O Comércio, bem como o desdobramento do encontro dos moradores que, unidos, buscam soluções, ainda que paliativas.